o assessor

O assessor é o assombro do acessório
Nele assoma ensimesmado o estupor
Açaima cedilhas em cio sublimatório
Cita cedências em sol e si menor

Foi açor subiu alto ao promontório
Sobra-se em sílaba salobra sem cor

esticar a corda

Puxado violentamente pelo braço livre, o miúdo ficou ainda suspenso um instante, esticado entre o homem e a mulher. A um sacão mais forte, desprendeu-se da mulher, revolteou desarticulado e foi cair uns metros mais à frente no alcatrão.
O homem cresceu sobre o corpo amarfanhado e zurziu repetidamente. Depois, afivelou o cinto e subiu a avenida em passo largo.
O miúdo levantou-se para o colo da mulher e desapareceram ambos atrás do homem.
No passeio, os olhares parados seguiam as nuvens pesadas do fim-de-semana. O vento ameaçava chuva e o bairro recolhia-se, no espanto de subúrbio amaldiçoado, ao conforto do esquecimento e da estupidez humanas.

Recuperado dos princípios de 90