Desenganem-se os que esperam ver aqui uma ligação infratextual do caso do professor de Sousa às façanhices da quinta das celebridades. É certo: acodem ambos pelo mesmo código postal e acentuam pecaminosamente, como o rigoroso fio dental, as poderosas nádegas da democracia portuguesa. É igualmente certo: são ambos verso e anverso de um previsível outdoor de Miguel de Sousa. É finalmente certo: nem sequer são algo triste ou algo fado, antes qualquer coisa de intermédio. Mas seria penoso, convenhamos, revisitar um lugar-comum que infortunadamente habitamos já. Condomínio fechado e licor beirão, estão a ver.
Apesar das aparências, Portugal não se resume a três sílabas mal frequentadas. Mas hoje insiste nos shortcuts: MRS, QDC, TVI... - há aqui qualquer coisa que lembra o 8 vertical truncado com o 7 horizontal (*). Juntemo-lhes agora PSL, a ver o que dá... iiiiiisso – e, em caixa baixa, rgs, o gatilho mais sensível a oeste de Los Pecos. Ou será a leste? Já com MPA, o dono da coisa, atiça-se-me o corrector automático do Word, sugerindo um inescrutável PT a bold underscript. Experimentemos ainda Belém, que se escreve, como Rato, apenas a dois tempos silábicos (tempo de semear, tempo de colher). E PP, essas ainda tímidas partes por milhão. Que alegria! Falta alguém?
Bom, mas o que é que temos? Simples: WYSIWYG. A todos em epígrafe, por isso, uma vez sem emenda, a comenda. Definitiva e justa. Púrpura. Pelos plots e pelos lots. LOL. Ao peito. Mas com jeito. Pregada.Aos restantes, que aproveitem o próximo domingo e fiquem fora até tarde, até muito tarde. Mas não demasiado. Façam a ponte. Outra ponte. Longa, prudentemente longa. Sábia e suspensa. Pênsil. E SCUT. Depois falamos.
(*) Mas então o plural de batráquio anfíbio aquático, anuro, da família dos ranídeos, não é rans?
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